terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Camarão indiano


 Uma receita rápida, fácil, saborosa e muito aromática. Você vai precisar de curry, pimentas secas, alho granulado e sal. Num pilão adicione: 2 colheres de curry, meia colher de alho granulado, sal e pimentas a gosto. Transforme tudo em pó e misture com óleo de canola até ficar uma pasta meio líquida. Só isso!

Os temperos

Despeje um filete de tempero de cada lado do camarão

Muito cuidado nessa hora para não torrar pois o camarão cozinha ligeiro

Com uma cachacinha fica ainda melhor!

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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Ozielzinho: Sem dúvida o melhor guitarrista do Brasil!



Nascido de família de músicos, o maranhense Ozielzinho teve o primeiro contato com a musica aos 9 anos e através da internet ganhou reconhecimento nacional e internacional chegando a ser finalista do concurso mundial de guitarristas na Inglaterra, o GUITAR IDOL, também foi o melhor guitarrista do ano de 2006 pela revista Seleções (Readers Digest).

Essa foi a música que ele tocou na final do Guitar Idol 2009:


Tocou ao lado de grandes nomes da guitarra nacional como Kiko Loureiro, Frank Solari, Joe Moghrabi, Sydnei Carvalho e Marcelo Barbosa. Em entrevista ao programa Stay Heavy o guitarrista Rafael Bittencourt, da banda ANGRA, teceu elogios ao talento musical do artista.

Atualmente Ozielzinho participa com frequencia de feiras e worshops. A música dele que eu mais gosto chama-se Isabella, composta em homenagem à sua esposa enquanto namoravam. Ele inclusive tocou na igreja quando eles casaram. Confiram aí, ele é realmente muito bom!




E aí, gostaram? Cliquem aí em baixo para eu ficar sabendo ...

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domingo, 26 de dezembro de 2010

Música com história: Matchbox 20 - If you're gone

Para mim, essa é a obra prima do Rob Thomas (não precisa nem dizer que eu sou fã), é uma música que à primeira vista parece falar do fim de um relacionamento. Na verdade ela foi escrita exatamente quando ele conheceu a sua futura esposa e por um motivo completamente oposto do que sugere o título. Eles viviam um relacionamento onde ela estava insegura por namorar um músico, na verdade ela não queria namorar um músico porque achava que não daria certo.
Ele sabia que ia "rolar" mas na verdade ambos estavam inseguros. Como em todo começo de relacionamento essa insegurança existe, as expectativas são enormes isso acaba deixando as pessoas bem ansiosas.
É uma daquelas músicas bem no estilo de um dos posts mais populares aqui do blog: A vida não presta". Essa música é na verdade uma carta para ela, vale a pena conferir. A versão aí abaixo é do DVD do Matchbox 20 do programa Storytellers do canal VH1. Já a versão mais recente, do blu-ray que eu comentei no post anterior você pode ver aqui.





Já é a segunda música desse DVD do Storytellers do Matchbox 20 que eu comento aqui no blog. Se duvidar, ainda dá pra escrever mais uns três posts falando desse DVD.


IF YOU'RE GONE

I think I've already lost you
I think you're already gone
I think I'm finally scared now
You think i'm weak, I think you're wrong
I think you're already leaving
Feels like your hand is on the door
I thought this place was an empire
Now I'm relaxed, I can't be sure

I think you're so mean
I think we should try
I think I could need this in my life
I think I'm scared
I think too much
I know it's wrong, it's a problem I'm dealing

If you're gone, maybe it's time to come home
There's an awful lot of breathing room
but I can hardly move
If you're gone, baby you need to come home
There's a little bit of something me
in everything in you

I bet you're hard to get over
I bet the room just won't shine
I bet my hands I can stay here
I bet you need, more than you mind

I think you're so mean
I think we should try
I think I could need this in my life
I think I'm just scared that I know too much
I can't relate and that's a problem I'm dealing

If you're gone, maybe it's time to come home
There's an awful lot of breathing room
but I can hardly move
If you're gone, baby you need to come home
There's a little bit of something me
in everything in you



SE VOCÊ FOR EMBORA

Eu acho que já te perdi
Eu acho que você já se foi.
Eu acho que agora estou finalmente assustado
Você pensa que sou fraco - mas acho que está errada
Eu acho que você já foi embora
Sinto como se sua mão estivesse na porta
Eu achei que essa casa era um império
Mas eu estou relaxado - Eu não posso estar certo

Eu acho você muito malvada
Eu acho que deveríamos tentar
Eu acho que poderia precisar disto na minha vida
Eu acho que só estou assustado
Eu penso demais
Eu sei que estou errado esse é o problema e estou tratando-o

Se você for embora, talvez seja a hora de ir pra casa
Há uma sala horrível cheia de ar para respirar
Mas eu mal posso me mover
Se você for embora. Meu bem, você precisa voltar pra casa
Por que há um pouco de mim
Em você toda

Eu aposto que é difícil te esquecer
Eu aposto que a sala só não brilhará
Eu aposto minhas mãos que eu posso ficar aqui
Eu aposto que você precisa, mais do que você imagina

Eu acho você tão malvada
Eu acho que deveríamos tentar
Eu acho que eu poderia precisar disto na minha vida
Eu acho que só estou assustado pois eu sei muita coisa
Eu não posso contar e esse é o problema que estou sentindo

Se você for embora - talvez seja a hora de ir pra casa
Há uma sala horrível cheia de ar para respirar
Mas eu mal posso me mover
Se você foi embora. Meu bem, você precisa voltar pra casa.
Por que há um pouco de mim
Em você toda

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Capitão Nascimento no motocross

"... essa moto sobe tchuuudo, é só acelerar ..."


Isso foi filmado pelo Eduardo, pai da @liahack. Olha a loucura desse povo voando numa single track de cascalho:



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Mountain bike - Downhill



Downhill é uma forma do ciclismo que consiste em descer o mais rapidamente possível um dado percurso. Uma modalidade do Mountain Bike nascida na Califórnia na segunda metade da década de 70.
Ciclistas hippies da época, cansados do uso da bicicleta somente no asfalto, se encontravam nas montanhas de Marin County, perto de San Francisco, Califórnia, para descer montanha abaixo. Para isso eles utilizavam bikes tipo cruiser (muitas delas da marca Schwinn) e as adaptavam para o uso fora de estrada, utilizando pneus mais largos e freios mais potentes. 
Entre estes pioneiros do MTB estavam nomes como Gary Fischer, Tom Ritchey, Joe Breeze, Charlie Kelly entre outros. Hoje em dia, todos eles são empresários da indústria do Mountain Bike. O DH foi então a primeira modalidade do MTB a ser praticada.
Longe de mim dizer que eu pratico isso, mas na trilha da Santa Edwirges tem uns trechos bem interessantes que dá até pra se divertir.
Esse vídeo é impressionante, muito bem produzido, é um trecho do programa que passou no canal Rush HD da Sky.


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Eduardo Sterblitch no Jô

Essa foi a melhor entrevista dos últimos tempos. Dica da Dani que me disse que viu mais de 100x o post do Papai Noel aqui no blog. Pra quem não sabe, o Eduardo é quem faz o Freddie Mercury prateado. Ele tomou todas com o Jô.

 
"... na infância você pensava que era o que? Eu pensava que era viado!

Continua:
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sábado, 25 de dezembro de 2010

Álbum do dia: The Kooks - Konk



Depois de uma boa estréia com "Inside in/Inside out", os ingleses do The Kooks retornaram com o álbum chamado "Konk".
Abrindo com dedilhados de guitarra em "See The Sun", a primeira canção entrega o que virá pelos próximos minutos, são refrões adocicados permeados por guitarrinhas alegres e pulsantes. Isso se repete do início ao fim, do primeiro single "Always Where I Need To Be" soando como um feliz Strokes, passando por palminhas em "Mr. Maker" ou pela descarada "Do You Wanna" com a questão que não quer calar: "Do you wanna make love to me?".
Na seqüência sobrevivem "Gap" e a melhor faixa do disco, "Down To The Market", o resto segue aquela sonoridade inofensiva durante as audições, em alguns momentos você se dá conta do que está ouvindo, em outros cumpre o papel de fundo musical para alguma atividade muito importante, como um churrasco de domingo.
O final acústico com "All Over Town", escondida na última faixa "Tick Of Time", acaba com a alegria dos garotos do The Kooks e talvez com a sua.
Não espere ousadia desta banda, não que faça falta, afinal, a fórmula do pop aparece bem executada em cada acorde deste trabalho, são faixas que parecem embaladas para presente, portanto, abra o seu e quem sabe seja feliz.

- Posted using BlogPress from my iPad

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Mução ligando pro Papai Noel

 
"...  Papai Noel é por causa do saco grande ou porque o Sr. anda com os viadinhos?"

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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Retrospectiva 2010

Se você achou que fez besteira em 2010, que as coisas não saíram do jeito que você planejou, aí em baixo tem 10 minutos de gente que se ferrou bem mais do que você, eu garanto. Ah, acredite: a desgraça alheia é reconfortante (e engraçada)!



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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Entrando no clima do Natal

Papai Noéééééééééééél!

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Rob Thomas - Live at Red Rocks



Primeira coisa a fazer: clicar no video abaixo e ouvir esse cover imperdível de um clássico do David Bowie!



Sou fã do Rob Thomas desde o Matchbox 20. Li algumas críticas sobre esse show, na verdade críticas injustas que o classificaram como tímido e até mesmo só interessante pra quem é fã.
Um dos grandes sucessos dele foi uma participação no disco do Santana cantando Smooth. Essa mesma música está no disco numa versão acústica perfeita, singela e muito bem tocada.


Fã ou não, quem assistir terá a oportunidade de vivenciar uma experiência de audio incrível! Os músicos são extremamente competentes formando uma banda sólida e inquestionável. O palco é simples com uns painéis iluminados bem iteressantes. Além do palco, o show foi gravado no Red Rocks que por si só já é uma grande atração.


É uma anfiteatro natural, único no mundo, a 15 minutos de Denver, encravado nas montanhas rochosas. O cenário perfeito para um show memorável e imperdível.
Tenho dito muito isso nos últimos posts, mas comprem esse disco também, é a trilha sonora perfeita para receber os amigos em casa!

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Keane: Live



Impressionante! É isso o que eu tenho a dizer do Blu-ray do Keane. Eu tinha esse show em DVD e agora em alta definição de som e imagem é outra conversa. Inegavelmente em termos musicais a banda fica um pouco a desejar quando comparamos com Stevie Wonder, John Mayer e o Rob Thomas. Nem por isso o show é menos empolgante.



A fotografia do show é impressionante, principalmente com a variedade de takes e câmeras utilizadas. A alta resolução é determinante para tornar o visual extremamente agradável. O disco apresenta músicas animadas e outras nem tanto chegando a ser até meio depressivo.

Os menus do disco são muito legais, principalmente o pop-up.


O disco traz duas faixas de áudio: DTS-HD Master Audio 5.1 e LPCM 2.0. O audio em  DTS-HD Master Audio 5.1 é fenomenal. Já a trilha em LPCM 2.0 é razoável e não menos impressionante.

Fica a dica, tem na Livraria Cultura.

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sábado, 18 de dezembro de 2010

John Mayer: Where the light is



"John Mayer: Where the light is" é um disco consistente excelente aspecto visual, parecendo um pouco melhor em alguns lugares que em outros, mas é sempre uma imagem de nível superior. Desde o início, nós somos presenteados com alguns recursos visuais agradáveis de objetos do cotidiano que realmente se destacam, inclusive do interior do Mercedes de Mayer, o cabelo em seu cachorro, eo desgaste em seu jeans. Os quadros da abertura da sessão Mayer foram feitos em Hollywood, numa encosta remota capaz de mostrar alguns detalhes incríveis de longa distância numa cena muito bonita.


Dentro da sala de concertos, os detalhes são um pouco menos impressionantes. O primeiro terço do disco de John Mayer em Blu-ray é muito escuro, com uns poucos brancos brilhantes luzes de iluminação do fundo e do intérprete. A guitarra usada por Mayer em partes da sessão Trio (assim como mais tarde na sessão de banda) é extremamente desgastada e bem utilizada. Eu admiro isso. 






O disco oferece áudio de alta definição: um Full 5.1 Dolby TrueHD faixa, bem como uma faixa 2,0 PCM. Tanto o som maravilhoso, mas acompanhar o TrueHD, com os canais adicionais, oferece ao público uma rica, mais completa, experiência de um concerto mais realista. 



Existe uma base sólida, o ruído da multidão é reforçado pelos canais extras da faixa 5,1 sem perdas de qualidade da trilha principal. Quando Mayer fala para a platéia entre as músicas, há uma boa reverberação de sua voz e presença de canal traseiro ligeiramente soa como ecos atrás de nós.

O terceiro conjunto com a banda é provavelmente o segmento mais impressionante, sonoramente, no disco. Cada nota de cada instrumento não poderia soar melhor se a banda estivesse tocando ao vivo em nossas salas de estar. Os vocais de Mayer são consistentemente fortes e reproduzidos com uma nitidez impressionante realistas.

Sonoramente, é mais um na lista crescente de fantásticas apresentações ao vivo em Blu-ray.

Recomendo mesmo!!

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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Aproveitando a salada do almoço


Hoje a dica é fazer o que o meu amigo Hilton chama de "repaginar". É nada mais, nada menos do que aproveitar aquele restinho de salada do almoço e tranformar num sanduiche decente.


Essa era a Salada Premium de Frango do Pizza Hut

Asse rapidinho dos dois lados


Depois deixe esfriar na grelha do fogão 


Monte o presunto rasgado


Saladinha com molho Hellmann's mesmo


Outra camada de peito de peru


Corte em pedacinhos menores


Tendo na geladeira, combina direitinho

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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Jason Castro



O American Idol já começou as audições nos EUA e nada como lembrar um pouco  da sétima temporada. Jason Rene Castro (Dallas, Texas, 25 de março de 1987) é um cantor e compositor dos Estados Unidos. Foi um dos finalistas da sétima temporada de American Idol, tendo obtido a quarta posição.

Depois de American Idol, ele assinou um contrato de gravação com a Atlantic Records e seu primeiro álbum foi lançado em 13 de abril de 2010.

Essa foi uma das apresentações dele que eu mais gostei no American Idol, por dois motivos: a simplicidade e pelo fato de ser uma das minhas músicas preferidas.





Outra muito boa foi essa aí de baixo na semana dos Bee Gees:



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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Sanduiche de queijo, presunto e tomate cereja


Esse é um dos sanduiches preferidos da Luiza. Ela gosta muito de tudo que tenha tomate no meio. O grande diferencial desse sanduiche foi uma dica do Bruno, um italiano dono da "Pizzeria da Bruno", vizinho aqui de casa. Ele não usa presunto moído, mas sim rasgando como você verá nas fotos a seguir. O Sanduiche fica mais aerado e quando você morde não arrasta a fatia toda. É bom, simples e rápido de fazer.

Ingredientes

Corte os tomates o mais fino possível

Monte em camadas

Detalhe para o presunto "rasgado"

Rasgue também uma folhinha de manjericão fresco


Espere o grill ficar quente para por o pão

Dica: use esse spray de oleo de canola. Parece manteiga mas não é!

Simples e gostoso!
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Frango do KFC

Eu sou fã das gordices do Brogui. Mas essa aqui é excelente e estou realmente pensando em fazer isso no final de semana.




Muito Bom!!

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Post de teste com o iPad

Para a minha surpresa o iPad não funciona com o blogger. O pior de tudo, é complicado para fazer operações simples como copiar e colar textos. Alguns amigos sugeriram fazer o jailbreak mas eu preferi ir pelo caminho normal.




Primeira dica: para capturar uma tela pressione simultaneamente o botão de ligar e o botão de início.

Segunda dica: compre na AppStore o aplicativo Blogpress:




Ele é simples, muito fácil de usar e barato. Vale realmente a pena. A interface é simples, bem intuitiva e permite interagir com o twitter e o Facebook.

Terceira dica: copiar e colar - pressione sobre o texto e aguarde um pouco. Vai aparecer "copiar". Selecione a área a ser copiada e no Blogpress pressione e use a opção paste.

Outras dicas para iPad copiadas do O Globo:

DURAÇÃO DA BATERIA:A carga do iPad deve durar entre sete e oito horas. Se a sua acaba antes, você pode se dirigir a Setting e tomar uma ou mais dessas três providências: reduzir o brilho da tela (em Brightness & Wallpaper), desligar o Bluetooth (na opção de mesmo nome) ou desligar o modem 3G (na opção Cellular).
TELA NEGRA: Costuma aparecer quando o iPad hiberna para economizar energia (de resto, como fazem os PCs e celulares). Se você não gosta desse modo econômico, siga até Settings, depois Auto-Lock, e decida quantos minutos se passarão até a tela hibernar: 2, 5, 10, 15 ou nada de descanso (nesse caso, muito provavelmente a bateria acabará mais rápido).
NEM CALOR, NEM FRIO: O iPad não suporta temperaturas superiores a 35 graus centígrados ou inferiores a zero grau. O ideal é prevenir: em dias de calor, mantenha-o na sombra e, no inverno, evite expô-lo ao frio extremo.
LIMPEZA: Como costuma acontecer com telas de toque, depois de algumas semanas de uso ela provavelmente estará uma gordura só. Nada de usar produtos químicos para limpá-la. O melhor é um pano limpo e seco, e só.
PROBLEMA NA CONEXÃO WI-FI: O alcance médio do Wi-Fi do iPad é 22 metros, contra 33 metros de um netbook. Então, uma dica é chegar mais perto do roteador ou ponto de acesso. Se sua conexão cair com frequência, o jeito é ir até as Configurações (Settings) do iPad, clicar na opção Wi-Fi e escolher, com a setinha que se apresenta, a rede a que vai se conectar, apertando em seguida o botão "Renew Lease".
CADÊ O TOQUE? Um bug muito comum no tablet faz com que, de vez em quando, a tela congele e ele perca a função touch. Para resolver isso, você pode 1) fechar um programa que esteja aberto tocando no botão físico para voltar à tela inicial; 2) dar um reset rápido pressionando por cinco segundos o botão Sleep/Wake, e uma vez desligado o aparelho, tocando o mesmo botão para ele reiniciar; 3) Fazer um restart completo, tocando o botão da home e o Sleep/Wake juntos. A tela ficará escura, o logo da Apple aparecerá e o iPad iniciará com o touch restaurado (espera-se).
USB SEM CARGA: Usuários reclamam que não conseguem carregar o iPad botando seu cabo USB num computador, como costumam fazer com celulares e smartphones. Ocorre que a maioria das portas USB em computadores e notebooks não tem turbinagem suficiente para carregar um iPad. Melhor usar a velha e boa tomada.
SINCRONIZAÇÃO DIFÍCIL: Sincronizar o iPad com o computador nem sempre é simples. Certifique-se de que ele está com a bateria cheia antes de fazer essa operação. Se o computador não o reconhecer, pode haver problema com o software AMDS (Apple Mobile Device Support) e pode ser necessária uma reinicialização do software. Para isso, se você estiver usando um PC com Windows, vá até o Painel de Controle e siga o caminho Ferramentas Administrativas/Serviços/Apple Mobile Device. Então, clique para parar e depois reencetar o programa. Se isso não resolver, infelizmente será necessário desinstalar o AMDS e instalar uma nova versão (vem com uma nova instalação do iTunes). Este último procedimento pode valer tammbém para os Macs.
RESTAURANDO OS DADOS: Se você observar que o sistema está com problemas, não conseguindo acessar arquivos e aplicativos, plugue o iPad no USB, clique na imagem dele que aparece no lado esquerdo da tela e vá até Summary. Lá, clique em Restore e depois em Restore from your last backup. Os dados - que são copiados toda vez que o tablet sincroniza com a máquina - retornarão ao aparelho. Se o iPad tiver travado de vez, você poderá usar a opção Set up as new iPad - só que, nesse caso, ele será configurado como veio de fábrica, sem os aplicativos e arquivos que você baixou.
CONFIGURAÇÃO DE SENHA: Para proteger suas informações no iPad, vá a Settings e em seguida a Passcode Lock. Ligue a senha (Passcode On) e digite seu código de quatro caracteres. Agora, toda vez que você for usar o iPad, terá que digitar a senha, mas pelo menos os dados estarão mais seguros. Se quiser radicalizar, habilite a função Erase Data na senha - que apaga tudo no iPad se houve 10 digitações erradas da senha. Faça backup para evitar tragédias, ok?
REMOVENDO APLICATIVOS: o iPad ficou congestionado com programinhas? Pressione continuamente o ícone de um programa para removê-lo. Apacerá um X que, se tocado, dará a opção de excluir. Será preciso remover o programa do iTunes, também, do contrário, na próxima sincronização com o PC, o aplicativo reaparecerá no iPad.
ASSINATURA SEM GRAÇA: Quer tirar dos seus e-mails aquela assinatura chata "Enviado do meu iPad"? Siga o caminho Settings/Mail/Contacts and Calendars/Signature. Basta deletar o texto padrão ou trocá-lo por um mais simpático.
O SILÊNCIO É DE OURO: Usando o caminho Settings/General/Sounds, você pode desligar os irritantes bipes que avisam sobre a chegada de e-mails, lembretes da agenda e assim por diante. Também pode desligar os sons do teclado. Ou simplesmente reduzir o volume de todos eles.

Análise final: o iPad é um excelente brinquedo. Quem puder, compre que vale muito a pena. Não inventem 1001 motivos para usar como ferramenta de trabalho. Pode até ser útil para cardápios e outras coisas mas para mim é um brinquedo muito, mas muito divertido.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Aldo Sena - Solo de Craque!

Já postei outras vezes que eu ouço qualquer tipo de música, desde que seja bem tocada. Dito isso: eu gosto sim de guitarrada! Hoje o Luiz Fernando mandou um e-mail convidando para irmos pro show do Aldo Sena na semana passada. Infelizmente perdemos o show...




Para quem não conhece, o Aldo Sena é essa figura aí em cima ensaiando com a Orquestra Imperial a música chamada "Solo de Craque".

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Música com história - 3 a.m. do Matchbox 20


Esta música tocou muito no rádio. Foi escrita por Rob Thomas (esse aí no piano) e foi inspirado pela experiência de sua mãe com câncer. Quando Thomas tinha 12 - 13 anos, sua mãe teve câncer e foi dito que ela tinha seis meses de vida. Ao contrário do que os médicos imaginaram, quando Rob mudou de casa aos 17 anos, ela estava viva e bem. 

Essa é uma daquelas músicas que você pensa e pode até aplicar em relacionamentos. Mas ouvir sabendo a história que realmente inspirou a música faz dela uma verdadeira obra de arte.  Esta música é sobre sua frustração e solidão durante este tempo. Ele escolheu o título 3 a.m., porque às três da manhã era o horário que os bares fechavam.

O video desse post é do programa Storytellers do canal VH1. Tem em DVD na Americanas. (É um excelente show)

 

3 AM

She says it's cold outside and she hands me my raincoat
She's always worried about things like that
She says it's all gonna end and it might as well be my fault
And she only sleeps when it's raining
And she screams and her voice is straining
(chorus)
She says baby
It's 3 am I must be lonely
When she says baby
Well I can't help but be scared of it all sometimes
And the rain's gonna wash away, I believe it
She's got a little bit of something, God it's better than nothing
And in her color portrait world she believes that she's got it all
She swears the moon don't hang quite as high as it used to
And she only sleeps when it's raining
And she screams and her voice is straining
(chorus)
She believes that life is made up of all that you're used to
And the clock on the wall has been stuck at three for days and days
She thinks that happiness is a mat that sits on her doorway
But outside it's stopped raining
(chorus)

 

3 A.M.

Ela diz que está frio lá fora e me dá seu casaco
Ela tá sempre preocupada com coisas do tipo
Ela diz que tudo vai acabar e pode ser que a culpa seja minha
E ela só dorme quando tá chovendo
E ela grita e a voz dela é cansativa
(refrão)
Ela diz: querido,
são 3 da manhã e eu deveria estar sozinha
quando ela diz "querido",
Eu não tenho como não ter medo disso tudo de vez em quando
E a chuva vai levar tudo, eu acredito nisso
Ela tem um pouco de alguma coisa, Deus é melhor do que nada
E no seu mundo de cartão-postal ela acredita que tem tudo isso
Ela jura que a lua não está tão alta como costumava estar
E ela só dorme quando tá chovendo
E ela grita a a voz ela é cansativa
(refrão)
Ela acredita que a vida é feita de tudo a que você está acostumado
E o relógio na parede esteve parado às 3 por dias e dias
Ela acha que felicidade é um tapete na porta de casa
Mas lá fora parou de chover...
(refrão)

sábado, 4 de dezembro de 2010

Peças para bikes: SRAM ou Shimano?

No almoço de ontem a entre um vinho e outro acabamos falando de bikes e como sempre eu sou um defensor ferrenho das peças da SRAM. Vamos por partes

Corrente: Neste campo a Sram ganha devido ao sistema PowerLink, que permite abrir a corrente sem ferramentas e que mantém a integridade e durabilidade da corrente. Este link também pode ser usado em correntes Shimano mas só em algumas.
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Powerlink SRAM

As correntes Shimano são boas correntes, no entanto algumas correntes Shimano (CN) não podem ser abertas em qualquer lado. Os pinos fixos são mesmo fixos, não podemos usa-los para abrir a corrente.

Shifters: Novamente ganha a Sram porque é o único sistema que permite travar e mudar mudanças simultaneamente (tirar e pôr), porque ambas as alavancas estão por baixo do punho enquanto na Shimano as mudanças põem-se em cima e tiram-se em baixo.  Além disto a Sram permite subir/tirar 5 mudanças de uma vez enquanto a Shimano apenas permite 4, embora se aplique menos força para trocar a mudança num manipulo Shimano que num Sram apesar destes (Shimano) se desafinarem facilmente devido à relação 1:2, ou seja, a tensão aplicada na alavanca (afinações) é multiplicada por dois, logo a mínima desafinação vai reduzir o desempenho do manipulo. Já nos Sram com a relação 1:1 o cabo dentro do manipulo é puxado o dobro do que nos manípulos Shimano (Sram – 1:1 = 1 e Shimano – 1:2 = 0.5) logo permite “maior desafinação” o que vai fazer com que se desafine mais dificilmente. Outro pormenor das diferenças de relações é que os manípulos Sram “não perdem tempo” e começam logo a puxar o cabo, enquanto nos Shimano no início a alavanca não puxa nada, no entanto perdem em suavidade. Com os manípulos Shimano é ainda possível cancelar uma mudança caso a tenhamos colocado acidentalmente bastando para isso pressionar a outra alavanca, poupando tempo.  

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Shimano
                                                                       
Picture
SRAM
                                                                            
Picture
    
Picture
                                                                      

Câmbio Dianteiro: Neste campo estão bastante equiparáveis, embora os Shimano pareçam ser mais resistentes.

Câmbio Traseiro: Há um aspecto que dá inevitavelmente a vitória à Sram que é o próprio parafuso que prende o câmbio Shimano ao dropout ser um pivot o que faz que ande para cima e para baixo e bata na escora, enquanto o desviador Sram possui o pivot a seguir à mola, o que faz que apenas a caixa se mova, para a frente e para trás. Outro diferencial é o largo arco que o cabo faz para chegar ao desviador na Shimano.
Picture
Arco do cabo Shimano
Picture
Arco SRAM


Compare os dois câmbios funcionando:



Tabela de equivalências:
Shimano
XTR
Deore XT
Deore LX
Deore
Alivio
Acera
Sram
X.O
X.9
X.7
X.5
SX4
3.0



Resumindo:

Shimano

Vantagens:
- Suavidade;
- É possível cancelar a troca de mudança.

Desvantagens:
- Correntes CN que não podem ser abertas em qualquer lado;
-  Desregula facilmente (shifters);
- É quase impossível subir marcha e travar ao mesmo tempo;
- Câmbio traseiro bate no quadro
- O cabo faz um grande arco para chegar ao câmbio traseiro.

Sram

Vantagens:
- Correntes com PowerLink;
- Shifters precisos que não desregulam facilmente;
- Câmbio traseiro não bate no quadro;
- Possui shifters compatíveis com câmbios Shimano;
- Os shifters conseguem trocar 5 mudanças de uma vez, 2 por cada vez que se empurra a alavanca (no máximo)

Desvantagens:
- Pouco suave a trocar mudanças nos manípulos.
Eu só uso SRAM.
Dica adaptada do post do Conceito Biker

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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Molho Béarnaise (Com ciência e tudo mais)



Hoje pediram a receita de um molho perfeito para filé. Resposta rápida: Molho Béarnaise! O molho béarnaise tem o nome de quem nasce na região de Béarn, no sudoeste da França - mas ele próprio não nasceu ali. O nome é uma homenagem enviesada a Henrique IV (1553-1610), primeiro rei da dinastia Bourbon e filho ilustre da cidade de Pau, na região de Béarn. A alquimia que envolve o preparo do molho surgiu das mãos hábeis de um certo Collinet, de que só se sabe que era cozinheiro do restaurante Pavillon Henri IV, em Saint-Germain-en-Laye, a noroeste de Paris, por volta de 1830. Talvez inspirado no nome do restaurante, Collinet decidiu honrar o rei, a sua maneira - dois séculos depois de sua morte.

Não é difícil fazer um molho béarnaise, mas é preciso ter muito carinho, confidencia o cearense José Pereira de Souza, chef de cuisine do restaurante Le Coq Hardy, em São Paulo, três estrelas no Guia Quatro Rodas. Ele deve saber o que está dizendo: no ofício há dezenove anos, aprendeu em primeira mão, com um francês, naturalmente, os segredos dos pratos e sauces que fazem a fama da cozinha francesa. Sua receita de molho béarnaise:

INGREDIENTES: (porção para 4 pessoas), 2 cebolas roxas, médias, picadas, meio copo de vinho branco seco, meio copo de vinagre de vinho branco. Uma colher (de sopa) bem cheia de estragão, 4 gemas, 180 gramas de manteiga sal e pimenta-branca a gosto, salsinha picada, gotas de limão.

MODO DE FAZER: Mistura-se a cebola com o vinho, o vinagre e o estragão numa panela de cobre e leva-se para ferver em fogo brando até que o líquido se reduza a um quarto da quantidade inicial. Depois de coado, adicionam-se as gemas, ainda em fogo brando, batendo sem parar. Quando estiverem cozidas, isto é, misturadas ao líquido, com a consistência de um creme, tira-se a panela do fogo. Rapidamente, em outra panela, derrete-se a manteiga, que não pode dourar, pois a espuma que ela faz ao derreter se separará do restante - o que será fatal para o molho.

A manteiga deve ser escorrida aos poucos sobre a mistura das gemas com o líquido, sem parar de bater até se obter um creme homogêneo. Caso o molho desande, com a manteiga derretida transformada em pedaços no meio do líquido, basta colocar em outra panela uma colher(de sopa) de água, levar ao fogo brando e ir juntando aos poucos o molho desandado, batendo sempre. O batedor deve ser de arame, em forma de pêra. Então, resta misturar o sal, a pimenta, as gotas de limão, a salsinha picada e levar o molho imediatamente à mesa. O tempo de preparo é de dez minutos. Depois de pronto, o molho não deve ser aquecido ou levado à geladeira.


Ciência ao molho béarnaise (Diretamente da Super Interessante)

A ciência explica as reações químicas ocorridas no preparo do molho béarnaise. 

 

Quando menos se espera, uma das glórias da cozinha francesas desanda. Os cientistas explicam por que às vezes isso ocorre e por que às vezes não.

Por Maria Inês Zanchetta e Waltraut Helene Lay

À primeira vista parece simples: de fato, não há dificuldade alguma em ferver um punhado de estragão e cebola picada numa mistura de vinagre e vinho até que boa parte do líquido tenha se evaporado. Depois de coada, a infusão volta ao fogo brando e a ela acrescentam-se gemas. Em seguida, já fora do fogo, manteiga derretida, aos poucos e sem parar de bater. Sal, pimenta, umas gotinhas de limão, salsinha picada, e está pronta uma das glorias da cozinha clássica francesa: o molho béarnaise, fino acompanhamento para aves, peixes e, principalmente, carnes grelhadas. Mas, como bem sabem os doutores de forno e fogão, as aparências enganam.
Esse é um dos molhos mais difíceis de fazer. Só quem já se aventurou a prepará-lo conhece as armadilhas escondidas na operação. Pois, mesmo que o cozinheiro não tenha feito nada de errado, a iguaria pode desandar quando menos se espera. A arte de cozinhar, que não é senão provocar reações químicas entre substâncias, tem dessas coisas. Mas aquilo que pode parecer um insondável mistério, como a causa do desastre de uma sauce tão ingênua, se explica pela teoria científica - a rigor, por duas teorias.
O risco está justamente no fato de que o molho béarnaise resulta de coisas que não se misturam como água (contida no vinagre e no vinho) e gordura (da manteiga). Por isso, a mistura pode transformar-se, em questão de segundos, numa espécie não exatamente apetitosa de flutuantes ovos mexidos.
É o que os químicos chamam floculação - isso quando ainda houver alguma chance de recuperar a mistura, por meio de artifícios que os cozinheiros profissionais conhecem bem. Mas, se tais macetes culinários falharem, é porque aconteceu o pior: a chamada coagulação, um fracasso literalmente irreversível.
A tragédia pode ter suas causas no superaquecimento, por puro descuido do cuca - pois o molho exige cozimento em fogo brando, de preferência em banho-maria -, e também nos processos físico-químicos que têm a ver com a composição dos ingredientes usados na receita. Pelas classificações da Química, molhos do tipo béarnaise pertencem à categoria das emulsões ou suspensões coloidais. Ou seja: partículas líquidas de gordura suspensas em outro líquido, no caso, o que resultou da infusão do vinho, vinagre e estragão. Quem se sai bem ao preparar esse molho saiba que conseguiu uma proeza - harmonizar os contrários. O mérito não é só do chef. Às vezes, sem que se dê conta, ele foi ajudado pela interação correta entre partículas de gordura, graças à qual elas se mantêm em suspensão.
Essa interação, que envolve forças de atração e de repulsão, é que assegura estabilidade e consistência a um béarnaise. Qualquer alteração nos ingredientes - na quantidade ou na qualidade - ou no modo de prepará-los pode romper o sutil equilíbrio que determina a intensidade daquelas forças, levando o molho ao lixo. Duas teorias explicam porque uma preparação como essa, fruto de substâncias que não se misturam, pode dar certo - ou não. Uma delas diz respeito às já citadas forças de atração e repulsão.
As forças de atração das partículas, chamadas forças de Van der Waals (VDW) em homenagem a seu descobridor, o físico holandês Johannes Diederik van der Waals (1837-1923), deveriam fazer com que as partículas se aglomerassem. No entanto, isso não ocorre, porque existem forças de repulsão. Elas se originam quando as partículas de manteiga entram em contato com o líquido e recebem a carga elétrica proveniente do ácido acético que contém o vinagre. As partículas de manteiga se comportam como se fossem bolinhas carregadas de eletricidade. Essas cargas, se forem positivas, vão atrair cargas negativas e vice-versa. Em volta de cada bolinha se estabelece, portanto, o que os cientistas chamam de dupla camada elétrica difusa.
Assim, quando elas se aproximam, atraídas pelas forças VDW, suas cargas elétricas interagem criando forças de repulsão - forças de Coulomb, descobertas pelo físico francês Charles-Augustin de Coulomb (1736-1806). Como as partículas estão em agitação, devido ao calor, conseguem se manter equilibradas (ou seja, sem se agregarem) e em conseqüência o molho fica homogêneo. Se, entretanto, ocorrer um superaquecimento, eliminando as cargas elétricas na sua superfície, as partículas de manteiga, em vez de se repelirem, se juntarão - e adeus molho béarnaise.
A segunda teoria baseia-se no efeito emulsificante da lecitina, substância da gema do ovo, numa suspensão de óleo em água. É que a lecitina possui geralmente numa de suas extremidades uma cadeia de átomos de carbono e hidrogênio chamada lipofílica, porque é solúvel em gordura. Logo, o grupo é atraído para dentro das partículas de manteiga. Na outra extremidade há um grupo de átomos chamado polar (eletricamente carregado), que por sua vez é atraído pela água - e essa atração separa para sempre a carga negativa da positiva. No caso do molho béarnaise, as partículas de manteiga são revestidas pela lecitina e a isso os cientistas denominam emulsificação.
Ou seja, a lecitina se orienta de forma que sua extremidade lipofílica se enterre nas partículas de manteiga, enquanto a extremidade polar é atraída pela água. Assim se forma - sempre segundo essa teoria - uma firme superfície carregada ao redor de cada partícula, impedindo sua fusão com as outras. Dessa forma, o molho não desanda. Processo semelhante ocorre com sabões e detergentes no processo de limpeza. Por serem substâncias capazes de interagir com gordura e água, também têm uma extremidade polar e outra lipofílica. Se alguém tentar enxaguar um prato engordurado verá que a gordura se mantém inalterada. Mas, se colocar detergente ou sabão, a gordura sairá na água. Pois a extremidade lipofílica do detergente é atraída pela gordura do prato.
Já a outra extremidade, a polar, se junta com a água - e tudo fica em pratos limpos. De volta ao molho: além da lecitina, a gema do ovo contém colesterol, outro agente emulsificante e um velho desafeto do coração humano. A diferença entre a lecitina e o colesterol é que enquanto a primeira favorece a suspensão do óleo em água, o colesterol, ao contrário favorece a suspensão de água em óleo. Para que as gemas cumpram seu papel no preparo do molho béarnaise, é preciso que a lecitina predomine sobre o colesterol. Para isso é necessário utilizar ovos frescos.
Isso porque, com o tempo de armazenamento, a lecitina se decompõe progressivamente, perdendo suas propriedades. Já o colesterol não se altera. A predominância do colesterol sobre a lecitina faz o molho desandar. Enfim, para evitar pontos de superaquecimento durante o preparo, o ideal é usar uma panela de cobre, que garante calor uniforme, ou uma panela de inox, que obtém o mesmo efeito em banho-maria. Experiências realizadas em laboratório indicam que a temperatura ideal para o cozimento é de 65 graus. A 70 graus, o molho flocula; acima dessa marca, é coagulação na certa. Nesse caso, o recurso é começar tudo de novo - ou mandar buscar uma pizza na esquina.

Confissão de última linha: Tem certas coisas que eu escrevo, mas tem outras que estão tão arrumadinhas que eu faço uns CTRL+C e CTRL+V e o post tá pronto.

Foto: Mesas do Rio

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

História com a música - Somewhere over the rainbow

Ontem acordei com vontade de comer uma saladinha com frango de televisão de cachorro. Saí do trabalho e fui para o Pão de Açúcar comprar umas folhinhas ... Todo normal, dia bonito, clima bom ... e eu assobiando "Somewhere over the rainbow" e fazendo as compras até que fui abordado por uma senhora com uma filhinha no colo:

- Sr., me desculpe, mas você está assobiando "Somewhere over the rainbow"?
- É sim, por que?
- Por nada, simplesmente achei inusitado uma pessoa estar fazendo compras, meio dia e assobiando tão feliz pelos corredores. Você só pode estar muito feliz ...
- É verdade, eu estou mesmo. Engraçado que eu não tinha notado que estava assobiando alto.
- Não estava, simplesmente eu passei por ti e ouvi assobiando e te segui um pouco pra saber se era a música que eu estava pensando.
- Ah, tá.
- Não fique achando que eu sou doida, simplesmente achei engraçado isso.


O legal foi que no dvd do post que eu fiz ontem tinha essa versão de "Somewhere over the rainbow":



Vale a pena conferir!

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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Música com história: Eric Clapton - Bell Bottom Blues

"Bell Bottom Blues" é uma canção composta por Eric Clapton, gravada pelo grupo Derek and the Dominos e lançada no álbum Layla and Other Assorted Love Songs em novembro de 1970. No mesmo ano do lançamento do álbum, apareceu no lado-B do single "Layla". Em 1971, foi lançada como lado-A do single "Bell Bottom Blues" / "Keep on Growing", e em 1973 novamente como lado-A em "Bell Bottom Blues" / "Little Wing". Sem Duane Allman, Clapton compensa a ausência do segundo guitarrista usando a técnica de overdub ao gravar tanto a guitarra base quanto rítmica.

Calças em estilo boca-de-sino (bell-bottom em inglês) eram moda na época. De acordo com Clapton, a canção foi composta em homenagem a Pattie Boyd, que lhe pedira para trazer dos Estados Unidos um par de calças jeans boca-de-sino. Boyd, então alvo de um amor não-correspondido de Clapton, voltaria a ser homenageada em outras composições do álbum, como "Layla" e "I Looked Away".

Essa é a versão original:


Na verdade a versão que eu gosto mesmo é essa aqui de baixo do álbum ao vivo "One More Car, One More Rider".



Como a gravadora não disponibiliza o link, quem quiser pode clicar aqui e conferir o show. É um show de Agosto de 2001 gravado no Staples Center,  sem painéis de led, com figurino despojado, um palco limpo mas com uma qualidade musical inquestionável. O arranjo dessa música é perfeito! E não tinha como ser diferente com o Billy Preston e seus inconfundíveis riffs no órgão, o Nathan East no baixo e vocais (isso fica pra outro post), além de Andy Fairweather-Low, Steve Gadd e David Sancious compondo a banda.

Nada mais justo do que prestar uma pequena homenagem a um músico tão carismático e talentoso como o Billy Preston.



Ele iniciou a carreira tocando no conjunto de música gospel de Andraé Crouch e seus primeiros álbuns também foram no estilo Gospel tradicional dos EUA. Sua fama cresceu muito quando tocou um órgão bem no estilo Gospel em Let it Be dos Beatles, em 1969. Em 1970 tocou com George Harrison no álbum All Things Must Pass.

Logo depois, em 1971, novamente apareceu com George Harrison e Ringo Starr, além de vários outros gigantes do rock clássico, no Concerto para Bangladesh em Nova Iorque, um concerto beneficente onde tocou um dos seus maiores sucessos, a música de sua autoria, That's The Way God Planned It. O seu estilo então variou entre o Gospel, o Soul, o Rhythm and blues, e o Blues-rock e continuou colaborando com vários artistas além de gravar seus próprios projetos. Em 1978 fez o papel de Sgt. Pepper no filme de Robert Stigwood, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band.

Faleceu em 6 de junho de 2006 devido a complicações renais.

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Didi e Dedé: "Reis dos Mares"


Debaixo dessas duas frondosas árvores na esquina das Ruas Barão de Aracati com Pinho Pessoa fica o melhor, isso mesmo, o melhor restaurante de frutos do mar de Fortaleza, o Reis dos Mares.

O Didi e o Dedé não são os Trapalhões mas sim duas pessoas talentosíssimas que estão à frente de um restaurante onde tudo é ao mesmo tempo simples e especial! Todos que trabalham no Reis dos Mares são de Lagoinha - CE. O cardápio é uma atração à parte, não só pela comida mas pela forma. É um caderno escrito à mão. Perfeito!



Não vou postar nada sobre o que eu comi lá. É um daqueles lugares que você precisa ir, provar e ficar encantado. Vou deixar uma dica: fale com o Didi, ontem ele fez um prato chamado "Segredo do Didi". Não pergunte o que é, apenas peça e coma.

E tem mais, o Didi disse que se não gostar ele faz tudo de novo até ficar bom. Mas isso não vai acontecer porque você vai ficar impressionado com a primeira garfada! E não tinha como ser diferente: tudo lá é muito fresco e muito bom.

Parece que eu estou mandão hoje mas isso faz parte da magia da culinária simples, delicada e bem cuidada do Reis dos Mares. Eu fui na primeira vez  levado pelo Luiz e a Renata e já perdi as contas de quantas vez fui. Só nesses final de semana fui com a @liahack apenas duas vezes.

Eles vão abrir um novo restaurante no Meireles mas a gente pediu ontem para o Didi: por favor, não invente nada, deixe o seu restaurante desse jeito mesmo, com a mesinha na calçada, comida excelente, cerveja geladíssima e todo mundo com um sorrisão no rosto.

Restaurante Rei dos Mares (Esquina entre as ruas Barão de Aracati e Pinho Pessoa - São João do Tauape. Próximo ao colégio Irmã Maria Montenegro. Telefone: (85) 9969.5267

Fotos: Sabores da Cidade