domingo, 25 de setembro de 2016

Você já viu essa guitarra mas vai ficar surpreso: "Joe Perry 1959 Les Paul"


Joe Perry (70's) e Slash (no clip de November Rain) com a Gibson Les Paul de 1959

Joe Perry do Aerosmith comprou uma Gibson Les Paul nos anos 70 e essa guitarra o acompanhou até o início dos anos 80. Os albums clássicos do Aerosmith foram gravados com essa exata guitarra. Com a separação da banda em 1982 o Joe Perry passou por dificuldades financeiras e acabou tendo que vender a guitarra perto da época do Natal.

No show a seguir, de 1977 em 2:51 aparece o Joe tocando a guitarra na música Dream On:


Billy Loosigian reconheceu a guitarra numa loja e a comprou por US$ 4.200 mais uma Firebird I como parte do pagamento. Alguns anos depois ele vendeu a guitarra e ela foi parar nas mãos do Eric Johnson.


O tempo passa e um dia o Slash estava em turnê no Japão quando recebeu uma ligação de alguem oferecendo a guitarra. Ele ficou muito interessado até porque era fã do Aerosmith e aprendeu a tocar guitarra olhando para um poster do Joe Perry com essa dita guitarra.


Slash comprou a guitarra, ela não soava tão bem quanto ele esperava mas mesmo assim ele gravou o clip de November Rain com ela e algumas músicas.

O Joe Perry ficou sabendo que o Slash estava com a guitarra, tentou comprar mas o Slash se recusou a vendê-la. No aniversário de 50 anos, 35 anos depois de ter vendido a guitarra, Joe Perry recebeu um recado: "Slash says happy birthday" e lá estava a guitarra de volta! Um presente de aniversário dado pelo Slash.


E nesse video vemos o Joe Perry com sua Gibson Les Paul 1959 de volta ao cumprimentar o Slash pela sua segunda série de guitarras "Signature" da Gibson.




E não poderia faltar, lógico, November Rain!


sábado, 24 de setembro de 2016

Rival Sons



Com origem em Los Angeles - Califórnia, formada por Jay Buchanan (Vocal), Scott Holiday (Guitarra), Robin Everhart (Baixo), Miley (Bateria). Considerado por muitos – inclusive pelo jornal The Guardian, um dos mais respeitados da Inglaterra – como adepto do estilo blues rock retrô, o quarteto do Rival Sons possui fortes influências de ídolos como Led Zepellin, The Animals e Jeff Beck.

Juntos desde 2008, eles lançaram no ano seguinte seu primeiro álbum, Before The Fire, que teve grande repercussão por trazer de volta a psicodelia de artistas dos anos 70. O lançamento da vez foi escrito, gravado e mixado em apenas 20 dias, e já é um estrondoso sucesso de crítica nos Estados Unidos e na Europa, especialmente na Inglaterra.

A carreira, ainda curta, também parece caminhar a passos rápidos: o grupo já abriu shows de AC/DC, Alice Cooper, Kid Rock e Ace Frehley (guitarrista do Kiss) e Judas Priest. Em 2012, a banda chegou ao seu terceiro álbum de estúdio, exatamente em 17 de setembro, com o álbum Head Down, a critica o elogiou bastante, nota-se, a influencia de bandas como: the who, The Doors, Stones, Bad Company, Free, The Who e até Lynyrd Skynyrd, mas diferente dos álbuns antigos, a banda não deixou isso transparecer demais, e que torna esse álbum, algo mais original e som característico da banda. Gravado em Nashville, produzido por Dave Cobb e mixado por Vance Powell (White Stripes, Kings of Leon), “Head Down” é um disco variado e maduro.

Há o hard rock que chamou a atenção para a banda, mas há também espaço para aventuras por terrenos até então desconhecidos, como o groove contagiante de “Wild Animal”. O Rival Sons foi corajoso ao explorar outras sonoridades, indo muito além do peso cru e direto de seus dois primeiros discos. Em 2014 lançaram o álbum Great Western Valkyrie.

A playlist a seguir não é de músicas deles, mas sim das músicas que os influenciaram:

domingo, 18 de setembro de 2016

Aquela pasta das músicas dos anos 70 (That 70's Folder)






130 músicas, 8h e 24min de músicas dos anos 70 muitas delas que tocaram no seriado That 70's Show. Aproveitem!




Beat Bugs



Help, All You Need Is Love, Come Together, Lucy In The Sky With Diamonds entraram no repertório das pequenas aqui de casa. Tenho que dar o merecido crédito ao responsável: Beat Bugs do Netflix!

"Beat Bugs" conta as histórias de um grupo de simpáticos insetos com base em canções dos Beatles, reinterpretadas por artistas como Sia, Eddie Vedder e Pink.

Das célebres "Lucy in the Sky With Diamonds" e "All You Need Is Love" (que se tornou a abertura da série) à triste "I'm a Loser", várias canções da banda ganharam nova vida pelas mãos do criador, o australiano Josh Wakely, e um time que incluiu Daniel Johns, do Silverchair, no rearranjo das melodias.

E as músicas não só serviram como números dos episódios como também foram incorporadas à trama e aos diálogos dos personagens. O primeiro episódio, que gira em torno de "Help", traz um dos protagonistas em apuros, por exemplo.

O resultado saiu melhor do que o esperado, e a série já tem uma segunda temporada confirmada para o início de novembro, com participações de nomes como Rod Stewart, Chris Cornell e Jennifer Hudson.

sábado, 17 de setembro de 2016

Prince

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Ontem na mesa 8, tomando umas, um "baitinga" (pessoa sem futuro em cearês) disse que não sabia quem era o Prince! Pois bem, aí vai um pouco desse gênio numa apresentação memorável no Super Bowl XLI:


Prince Rogers Nelson (Minneapolis, 7 de junho de 1958 — Chanhassen, 21 de abril de 2016) foi um cantor, compositor, multi-instrumentista, produtor e dançarino norte-americano. Lançou mais de 35 discos em vida, e sua música mistura diversos gêneros como o funk, R&B, soul, jazz, rock, pop e hip hop.

Filho de pais músicos, Prince teve bastante contato com instrumentos desde pequeno. Já em seu primeiro disco, intitulado "For You", Prince tocou todos os instrumentos, bem como compôs a maioria das letras e produziu. Por não permitir que ninguém interferisse no seu processo criativo, Prince ganhou reputação de ser workaholic, ou seja; era obcecado pelo trabalho.

Seu álbum de maior sucesso foi Purple Rain, de 1984, que veio acompanhado de um filme de mesmo nome. Purple Rain vendeu mais de 30 milhões de cópias e ajudou a fermentar a influência de Prince na década de 80 como um dos maiores ícones da música pop norte-americana. Em meados dos ano 90 teve um período de baixa popularidade, devido principalmente as brigas com a Warner Bros., que era a gravadora do músico. Ele acreditava que a gravadora limitava seu trabalho artístico, e para fugir da Warner, acabou mudando o nome para um símbolo impronunciável.


Nos anos 2000, Prince voltou a ter popularidade principalmente a partir do disco Musicology, que ficou em primeiro lugar nas paradas em cinco países. A década também foi marcada pelas várias turnês multi-milionárias, e pela conversão do mesmo no grupo religioso Testemunhas de Jeová. Prince tinha o costume de convidar fãs para shows de graça em sua mansão, uma mistura de palácio e estúdio construída nos anos 80 onde o músico gravava a maior parte de seu trabalho.

Prince é considerado por muitos um dos maiores ícones pop de todos os tempos. Muitos críticos elogiam o seu trabalho pela versatilidade em compor, tocar, cantar e dançar, bem como suas performances vem sido descritas como algo extraordinário. Seu trabalho tem influenciado diversos músicos especialmente da black music norte-americana, como Bruno Mars e o The Weeknd. Prince vendeu mais de 100 milhões de álbuns e 60 milhões de singles. Ganhou sete Grammys, além de possuir dois álbuns no Grammy Hall Of Fame Award.

Em 2003, a Rolling Stone colocou Purple Rain em 72° em sua lista de 500 melhores álbuns de todos os tempos, sendo que a revista Time já o tinha classificado em 15°. Em 2008, Prince foi eleito o 30º maior cantor de todos os tempos pela famosa Revista Rolling Stone. Em 2012, Prince foi eleito o 28° maior artista de todos os tempos também pela Rolling Stone. E em 2011, a Rolling Stone ainda o colocaria em 33º em sua lista de melhores guitarristas.

A lista foi compilada a partir dos votos de vários outros guitarrisas famosos, como Tony Iommi, Eddie Van Halen e Brian May. Em 2004 Prince foi induzido no "Rock and Roll Hall of Fame", uma espécie de "museu da música" que perpetua os mais importantes nomes da indústria fonográfica que de alguma forma tiveram impacto na cultura norte-americana. Na ocasião, o músico fez um mesh-up de "The Glamorous Life", "Let's Go Crazy", ""Sign 'O' the Times," e finalizou com "Kiss". Mais cedo no mesmo dia, ainda na nomeação de George Harrison para o Hall of Fame, Prince tocou o solo de "Whyle My Guitar Gently Weeps", que lhe rendeu muitos elogios.

 Em 21 de Abril de 2016, Prince foi encontrado desacordado em sua mansão em Minneapolis. Uma ligação para o serviço de emergência foi feita às 9h43 da manhã, mas os atendentes médicos não puderam reavivá-lo e Prince foi declarado morto devido a uma acidental overdose de fentanil às 10h07. A morte do músico repercutiu sobretudo no meio artístico, com homenagens de diversos artistas como Elton John, Paul McCartney e Lenny Kravitz. Seu corpo foi cremado numa cerimônia para amigos mais íntimos e parentes, e sua fortuna, estimada em 300 milhões de dólares segue sem destino certo, já que Prince não tinha mulher ou filhos, bem como não deixou testamento.

Mas o legado ficou! Assim como uma playlist muito interessante com covers e colaborações sensacionais!


quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Donny Hathaway: "Never My Love: The Anthology"

Donny Hathaway (Chicago, 1 de outubro de 1945 - Nova Iorque, 13 de janeiro de 1979) foi um cantor e compositor norte-americano de soul, gospel e jazz.

Tem como maiores sucessos as musicas, "A Song for You", "Jealous Guy", "For All We Know" e "The Closer I Get to You" Hathaway teve seu primeiro contrato profissional com a gravadora Atlantic Records em 1969, gravando seu primeiro single "The Guetto, Part I".

No inicio dos anos 70 era considerado uma nova sensação na soul music. Na sua curta carreira lançou quatro álbuns de estúdio, sendo o primeiro "Everthing is everthing" em 1970.

No ano de 1973 foi diagnosticado com esquizofrenia paranoica, sofrendo de fases de depressão desde os anos 60. Donny suicidou-se em 1979, perto do seu quarto de hotel, no Essex House Hotel em Nova York. Gravou com Roberta Flack a música "The Closer I Get to You".

Considerado um dos grandes nomes da soul music americana, foi homenageado com álbuns especiais após seu falecimento, sendo influencia artística e musical para as novas gerações. Num box incrível de quatro discos, "Never My Love: The Anthology" nos dá todos os elementos para caracterizarmos o Donny Hathaway como um dos maiores e melhores cantores que vieram ao mundo até os dias atuais.

A playlist de hoje mostra o início da sua carreira e também pistas de como seria sua carreira no futuro. Está tudo aqui.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Angela Bofill


Quebrando alguns anos de silêncio com uma das vozes mais lindas que eu conheço: Angela Bofill.

Ela foi a primeira latina a ter sucesso no mercado R&B americano chegando ao R&B Top 40. A carreira dela teve dois albuns realmente significativos mas foi interrompida por dois derrames que a deixaram impedida de cantar.

Mesmo assim duas músicas muito especiais (da minha playlist secreta) vão quebrar o silêncio aqui no blog hoje. Para quem está num clima mais animado de final de expediente, recomendo a versão dela para o clássico I Just Wanna Stop do Gino Vanelli:




Para os apaixonados de plantão fica essa música Linda!