sábado, 25 de fevereiro de 2012

Fagner: Ave noturna



Em novembro de 1974, Raimundo Fagner entrou nos estúdios Hawaí para a gravação do segundo elepê. O "AVE NOTURNA" saiu em julho de 1975 com produção de Carlos Alberto Sion, arranjos de Paulo Moura, Chico de Morais, Paulo Machado, do Vímana e a participação de um monte de gente: Chico Batera, Wagner Tiso, Copinha, Toninho Horta, Robertinho do Recife, Luiz Alves, Tião Neto, Lulu Santos, Luiz Paulo Simas, Aluízio Milanes, Sérgio Carvalho, Aizyk, Neco, Erasto e Amelinha.
"AVE NOTURNA" (Continental, 1975, No. 101.404.106) tem as seguintes faixas: Fracassos (Raimundo Fagner), "apologia desse negócio de bolero a lamê que está por aí pelo ar"; Riacho do Navio (adaptação de um xote de Luiz Gonzaga e Zé Dantas), "é um trabalho feito para mostrar que o povo não precisa de mil sintetizadores e instrumentos para existir, pode ser feito mesmo com sanfona e percussão"; Antônio Conselheiro (adaptação do folclore),"um negócio de forró"; Estrada de Santana (Petrúcio Maia/Brandão), "para lembrar a cultura antiga, a cultura de seresta"; O Astro Vagabundo (Fagner/Fausto Nilo), "é uma lenda antiga que ganhou um tom barroco e ao mesmo tempo clássico"; Última Mentira (Fagner/Capinan) e Retrato Marrom (Rodger Rogério/Fausto Nilo), "misteriosa"; Ave Noturna (Fagner/Cacá Diegues), "um trecho da trilha de Joana Francesa"; Beco dos Baleiros - Papéis de Chocolate (Petrúcio Maia/Brandão) "aquele negócio nordestino de cantar na calçada".
No lançamento do disco ‘‘AVE NOTURNA’’, Raimundo Fagner procurou não repetir nada do que aconteceu com o "MANERA FRU FRU, MANERA" iniciando um novo processo de criação. Principalmente mantendo-se distante dos que se diziam colaboradores: Os padrinhos. Apenas um colaborador era sempre bem vindo: Roberto Carlos. O ídolo que Raimundo Fagner sempre sonhou em conhecer fazia fazia parte de sua vida. Estava sempre ali, agora, à sua frente.
O disco "AVE NOTURNA" acabou atingindo um relativo sucesso de vendas possibilitando que Raimundo Fagner alçasse outros vôos. Pela primeira vez ele teria uma música de um disco seu integrando a trilha sonora de uma novela de televisão. Beco dos Beleiros, de Petrúcio Maia e Brandão, fez parte da novela "Ovelha Negra", de Walter Negrão, exibida pela Rede Tupi de Televisão em 1975, que inclusive resultou no disco homônimo editado pela Continental no mesmo ano. O disco traz o número de catálogo 124.404.005.
No curto período em que permaneceu na gravadora Continental, Raimundo Fagner chegou a gravar ainda um compacto simples com Ney Matogrosso com duas músicas inéditas: Postal de Amor (Fagner/Fausto Nilo/Ricardo Bezerra) e Ponta do Lápis (Rodger Rogério/Clodo).
O compacto saiu em novembro de 1975 (No. 101.101.176) também produzido por Carlos Alberto Sion.


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